REVIEW Creme Gordo Barral VS Creme Gordo Benamôr


Sempre fui fã da marca Barral e do seu creme gordo. Há largos anos que o uso, sem nunca ter encontrado nenhum à altura, tão bom, gorduroso q.b., regenerador de excelência e hidratante excepcional. Ainda hoje o compro, mas dado que está tão cara a bisnaga (o que considero ser o creme gordo original que me fidelizou), 80ml custam quase 8€, tenho aproveitado para comprar apenas quando está em promoção a metade do preço no Pingo Doce.

O Creme Gordo, a par com o Halibut, são dois cremes indispensáveis que qualquer pessoa deveria ter sempre em casa. São cremes SOS, cremes de rotinas diárias, cremes que nunca nos deixam ficar mal e que intervêm em qualquer situação de necessidade, demonstrando sempre excelentes resultados.
Desde que conheci o creme hidratante Benamôr, da Nally, que me dei conta dos dois outros cremes da linha, que creio terem tantos fãs como o primeiro. Como adoro e já não vivo sem o creme de rosto Benamôr, achei por bem dar uma oportunidade ao seu primo Creme Gordo. Depois de o ver à venda na loja Espaço Casa por 5,75€, 90ml, não hesitei e comprei. Como sabem, nos hipermercados e noutras lojas online, o preço está bem mais inflacionado, o que sempre me retraiu. Mas ao preço certo tudo se compra. Eu sei que sou forreta, mas por vezes a espera compensa e conseguimos comprar o mesmo produto por menos dinheiro, deixando assim o remanescente para outras “necessidades” e caprichos.



O Creme Gordo Barral foi mudando o seu packaging ao longo dos anos, foi lançando novos produtos, mas eu continuo fiel à sua bisnaga branca e azul. A embalagem de cartão é elegante e simplista. Não muito elaborada, apenas dando a conhecer um produto na sua origem e pureza. O seu creme branco de textura ligeiramente espessa, é gorduroso na quantia certa e como que aquece com o calor dos nossos dedos, tornando-se fácil de aplicar.



Ele é óptimo para regenerar a pele, para lhe fornecer a hidratação profunda que necessita e a manter saudável. É um creme bem versátil e multifuncional. Poderão aplica-lo nos lábios gretados, ressequidos e/ou com cieiro à noite, que de manhã eles estão como novos. Podem aplicá-lo na pele extremamente seca, desidratada e a escamar. É a salvação de equizemas, a protecção da pele agredida pelo frio e queimada pelo sol. É o creme de excelência que todos devemos comprar e nunca mais o largar durante a vida.



O facto de a própria bisnaga ter todas as indicações e ingredientes que estão inscritos na embalagem de cartão, é uma mais valia para quem dispensa guardar acessórios que não o próprio produto.


A sua textura pastosa, facilmente é espalhada e absorvida pela pele. O seu aroma é praticamente inexistente e por isso mesmo não incomodará os olfactos mais sensíveis.


O Creme Gordo Benamôr, da Nally, foi uma aposta arriscada, mas tendo em conta que uso outro da linha e gosto tanto dos resultados, seria de esperar que desse uma oportunidade também a este de me surpreender pela positiva e me convencer que é tão bom quanto o anterior.
O seu packaging, na linha de orientação vintage a que a marca nos habitou, é bonito, tradicional e faz-me recordar os azulejos portugueses, com o seu tom branco e azul.



Tal como o Creme Gordo da Barral, também o da Benamôr menciona na embalagem de cartão e na própria bisnaga os ingredientes que compõem estes cremes maravilhosos e para o que são indicados. Mais uma vez o creme é para peles secas e desidratadas. Neste caso em concreto a marca diz que também será benéfico para o tratamento de estrias e para o excesso de exposição a temperaturas extremas.


O Creme Gordo da Nally à primeira vista é mais pastoso que o da Barral, mas quando o espalhamos percebemos que esta textura desaparece e torna-se numa textura mais cremosa, mas igualmente muito hidratante.


O veredicto... Sou fiel ao Creme Gordo da Barral desde sempre é certo, e só agora surgiu a oportunidade de experimentar o Creme Gordo da Benamôr. Mas no final das contas a qualidade de ambos é muito equitativa e será em termos de textura que conseguimos distingui-los. Gostei bastante da textura aveludada do Benamôr, mas a textura pastosa e gordurosa q.b. do Barral sempre me fascinou por sentir que efectivamente ele estava a recuperar e regenerar a minha pele, que a estava a curar ao mesmo tempo que a hidratava em todas as suas camadas.
É um dilema para mim e neste momento tenho duas embalagens do Barral em casa e apenas uma do Benamôr. Conforme forem saindo ou não promoções do Barral no Pingo Doce, assim será ditada a minha escolha :)


Conheçam ambos e decidam por vós próprios, porque eu decididamente não o consegui fazer.

Comentários

  1. Nunca usei creme gordo, cá em casa os SOS são o Halibut e o Bepantene mas uma vez que descreves tão bem para o que ele serve vou experimentar para os lábios, andam sempre imensamente secos apesar de usar lip balms e lip butters. Beijinhos***

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  2. O Creme Gordo para os lábios é óptimo ;) experimenta sim que não te vais arrepender. Há uns anos andei numa fase em que fazia muitas boqueiras e com ele era sempre remédio santo ;)

    Beijinhos *

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